"[A] repórter Vera Magalhães, da "Folha de S. Paulo", ouviu uma conversa por celular do ministro com seu irmão, Marcelo, em um restaurante de Brasília. Ele reclamou do que classificou de "pressão da imprensa", afirmando que a tendência do tribunal era "amaciar com o Dirceu", mas que todos acabaram votando "com a faca no pescoço".Fica a pergunta: sou só eu, ou a história do imortal Merval está muito mal contada? Num país onde supostamente se proliferam "doutores escuta", empresas de espionagem e arapongas a soldo de empresários e partidos políticos - e de certa imprensa que se comporta como partido político - e que num passado recente teve CPI dos Grampos e ministro do STF supostamente grampeado em seu próprio gabinete, o fato de uma jornalista "ouvir uma conversa particular que o ministro teve com seu irmão pelo celular" não coloca a história - como posso dizer - sob suspeição?
Quão potente é o ouvido da imprensa? Perguntem ao Amaury Ribeiro Junior.
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