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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Clipping de Setembro de 2009

Resumo das Notícias de Setembro
Via Twitter @roteirodecinema - http://twitter.com/roteirodecinema

 

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

John Truby recomenda: escrevam estórias que mudem vidas

Toda grande estória é a jornada de aprendizado moral de um personagem, diz o professor.

O roteirista, professor e consultor de roteiros John Truby tem uma abordagem moral sobre as estórias. Diz que toda grande estória é uma seqüência de eventos que leva a transformação de um personagem. Uma transformação moral. Há uma diferença clara entre mudança psicológica e mudança moral. O aspecto psicológico só afeta o personagem, enquanto o aspecto moral, afeta os outros personagens da estória também.

Seguindo o exemplo de Joseph Campbell, Truby desenvolveu seu próprio “monomito”, baseado na narrativa cinematográfica contemporânea, e não na mitologia antiga. Ele chama esta fórmula de 22  passos para um grande roteiro, e essa é sua marca registrada. Literalmente. São 22 dois blocos de eventos que não são rígidos e podem ser moldados dependendo da combinação de gêneros, e principalmente, do que a estória pede.


Muitos colegas roteiristas são avessos a qualquer coisa que pareça dizer que há fórmulas para contar estórias. Mas nenhum pode negar que elas existem. Sistemas, Formas, Fórmulas, Fundamentos, Métodos, os nomes podem variar. Muitos acham que estes sistemas empobrecem a escrita, limitam a criatividade. Nunca entendi esta aversão ao estudo de padrões de narrativa. Em todas as artes, a técnica envolve padrões e conhecimentos sistematizados. Apenas uma pessoa ignorante não desejaria ao menos conhecer a tese de uma pessoa que estuda a arte e a técnica do ofício que ela exerce.

Os estudos de Truby valem a pena conhecer e refletir. Ele sistematiza conceitos, padrões, formas narrativas e gêneros, apresentando suas características, forças e fraquezas, e mostra que quando misturados, geram obras primas. Coloca ênfase na mudança e aprendizado do personagem dentro do arco da estória. Diz que não é preciso usar o método dele para escrever, mas deve-se usar  sempre um método, e que seja no mínimo, tão detalhado como o dele. Criar redigindo páginas de roteiro é a marca de um amador. Um profissional esmiuça sua estória por meses em diversos tipos de documentos. Truby criou um software para isso, o Blockbuster, que ele usa para  ilustrar seu método.

Em breve o Roteiro de Cinema publicará uma série de artigos detalhando os ensinamentos de John Truby.

Porém, adianto que o principal ensinamento de Truby é que sempre tentemos escrever a estória que pode mudar nossa própria vida. Se o roteiro não conseguir chegar as telas, pelo menos valeu para algo.

De Londres
Fernando Marés de Souza
Roteiro de Cinema, roteirodecinema.com.br

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

John Truby adverte: o paradigma em três atos irá matar o seu roteiro.

Roteirista e Professor de roteiro coloca em xeque a fórmula mais difundida da dramaturgia audiovisual.


Sem sombra de dúvida, a mais popular teoria de roteiro para cinema de todos os tempos é o paradigma em três atos de Syd Field.

Segundo Field, a estrutura de roteiros bem sucedidos teria invariavelmente a forma: 

Ato I Apresentação– Ponto de Virada 1 – Ato II  Confrontação– Ponto de Virada Dois – Ato III Resoluão

Desde a publicação do primeiro livro de Field em 1979, muitos autores, roteiristas e professores assimilaram e difundiram este paradigma.

Alguns outros, como Robert Mckee, apenas o ignoraram e continuaram a mostrar que estruturas de roteiros podem ter 3, 4, 5, ou até 8 atos, não dando muita bola para o assunto.

Porém, muitos poucos se deram ao trabalho de tentar combater a teoria, de mostrar suas falhas e incongruências. Destes poucos, John Truby é a voz mais ativa e influente.

Segundo Truby, a estrutura em três atos é o maior e mais destrutivo mito difundido entre roteiristas. Não  poderíamos nem dizer que ela está obsoleta, pois isso implicaria em dizer que um dia ela teria funcionado. Para Truby, ela sempre foi um engodo.

O paradigma só existiria porque Syd Field, um analista de roteiro, o inventou quando notou que coisas importantes aconteciam perto das páginas 27 e 87. Field chamou essas coisas de “pontos de virada.” e afirmou que baseado nisso, todo roteiro tinha três atos, e incrivelmente, muitos acreditaram. Truby contabiliza em mais de cem títulos, os livros que se seguiram difundido essa idéia.

Alguns teriam ido além e dito que toda forma de ficção se utiliza de três atos, e que foi Aristóteles quem originalmente desenvolveu essa teoria. Truby argumenta que Aristóteles nunca disse nada sobre três atos, apenas disse que toda estória deve ter começo, meio e fim, o que é completamente diferente.

Mas afinal, o que seriam os Atos? O conceito vem do teatro, quando as cortinas se abrem e se fecham. Como isso se aplicaria ao cinema, um meio muito mais fluído? 

Os termos padrões dessa estrutura – atos, pontos de virada reversão, clímax, resolução – são tão genéricos que nada significariam. E isso quer dizer que eles são difíceis de aplicar em uma determinada trama ou personagem. Truby exemplifica: Digamos que seu personagem está sendo perseguido pelos bandidos num beco escuro. Isso é um ponto de virada, uma reversão, o clímax, ou apenas mais uma cena? Os conceitos são as ferramentas do roteirista e se elas forem imprecisas, o roteirista fica na mão.

A Estrutura em três atos também seria falha por não enfatizar a construção do personagem. Nenhum de seus conceitos padrões é tem qualquer relação com personagem. Isso resultaria em roteiros com personagens rasos. 

Para Truby, estruturar o roteiro pelo paradigma de três atos de Field, invariavelmente  gera roteiros com tramas fracas, pois este  prega que um roteiro precisa de apenas dois ou três pontos de virada. No cinema atual, que usa história com  tramas super amarradas, roteiros tem usado até 12 viradas da estória. O paradigma de três atos geraria roteiros  que falham no meio, pois o paradigma não diz o que deve conter ali.

Por último, diz Truby, a estrutura em três atos não funcionaria simplesmente porque é arbitrária. Se você mostrar um roteiro para dez pessoas diferentes, e perguntar onde estão as divisões dos atos e e os pontos de virada, ouvirá dez respostas diferentes. E todas estarão corretas. Divisões de atos estão onde você disser que estão. Então, por que não dizer que todos os roteiros são divididos em quatro atos, ou cinco, ou seis. O veterano Preston Sturges, dividia seus roteiros em oito atos.

Para Truby, roteiros profissionais não envolvem estruturas simplistas em três atos. Roteiristas que se guiam  pelo paradigma de Field, criam roteiros ruins e falhos. Ao invés da forma “tamanho universal” do paradigma em três atos, deve-se procurar uma forma que sirva à sua estória, e ao  gênero em que ela se insere.
 
Roteiristas profissionais necessitam de ferramentas e conceitos mais úteis e precisos para encarar a página em branco. Amanhã, no auditório da Universidade de Westminster, John Truby começa a ensinar as dele.

De Londres
Fernando Marés de Souza
Roteiro de Cinema, roteirodecinema.com.br


Para ir além:
Leia o Artigo em inglês: Why 3 Act Will Kill Your Writing

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Roteiro de Cinema no Curso de John Truby em Londres

Fernando Marés de Souza, Roteirista e Editor do site e do blog Roteiro de Cinema, estará na capital inglesa para atividades do Raindance Film Festival.

Neste final de semana - dias 12 e 13 de Setembro - será realizado em Londres o Curso '22-Step Great Screenwriting', com John Truby, autor de 'The Anatomy Of Story', que será promovido pelo Raindance Film Festival na Universidade de Westminster.

Truby pode ser descrito como o arqui-inimigo de Syd Field, pois combate a teoria do paradigma estrutural em três atos, e claro, propõe seu próprio modelo de estrutura, os tais 22 passos.

Menos erudito que Robert Mckee, suas teses são mais voltadas ao resultado comercial. Pelo que conheço do ministrante, não se deve esperar nada de profundo, mas bons insights e análises sobre modelos estruturais de roteiros clássicos de filmes americanos.

Homem-empresa, Truby também é autor de um software de criação, 'Blockbuster', e comercializa seus produtos e idéias em seu site truby.com.

O Roteiro de Cinema irá acompanhar de perto e trará em breve a cobertura completa do evento.

Em tempo: Findada as atividades, vou tirar merecidas férias de duas semanas por solo europeu. Enquanto isso, a atualização do Blog e do Twitter devem ficar mais raras. Aproveitem para respirar um pouco de ar puro lá fora.

Fernando Marés de Souza
Roteiro de Cinema, roteirodecinema.com.br

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Paulo Coelho no cinema só adaptado

Escritor membro da ABL e mundialmente consagrado diz ao Roteiro de Cinema que escrever para a tela não é a dele.

Em cartaz nos créditos do filme 'Veronika Decide Morrer' o escritor Paulo Coelho - respondendo à pergunta do Roteiro de Cinema - contou que apesar de ter recebido várias propostas, escrever para cinema não é a dele.

O filme estrelado por Sarah Michelle Gellar e roteirizado por Larry Gross & Roberta Hanley é a primeira versão cinematográfica relevante de um título do autor, mas ao contrário do livro, não foi muito bem recebido pelo público e pela crítica.

Essa não é a primeira vez que a personagem com tendências suicidas chamada Veronika ganha as telas. Uma adaptação japonesa de baixo orçamento - 'Veronika wa shinu koto ni shita' no título original - foi lançada no Japão em 2005. Escrito por Tomomi Tsutsui e com música de Andrea Morricone, o filme passou desapercebido pelo mercado internacional.

Pela recepção que o filme americano está tendo, também não é desta vez que a obra de Paulo Coelho ganha a mesma projeção no cinema que atinge nas livrarias. Em parte, isso se deve ao fato do autor relutar em vender os direitos de suas obras. Das 15 que escreveu, negociou apenas 3 delas: 'Veronika Decide Morrer', '11 Minutos' e ' O Alquimista'.


 
Para o ano que vem está previsto o lançamento de '11 Minutos', adaptado pelo roteirista brasileiro Marcos Bernstein e pelo diretor palestino Hany Abu-Assad. A produção terá locações no Brasil e em Gênova e será estrelada por Mickey Rourke, Vincent Cassel & Alice Braga.

Ainda em 2005 a imprensa divulgou que uma adaptação de 'O Alquimista' seria escrita, dirigida e estrelado por Laurence Fishburne, e seria filmada em Dubai e na Jordânia. Porém, a produção não engatou e Laurence Fishburne deixou o projeto. No momento os direitos se encontram com a empresa A-Mark Entertainment, e o projeto passou a ser produzido por Harvey Weinstein. Em Cannes, Paulo Coelho foi citado como tendo dito: "Se existe uma pessoa no mundo que pode fazer um filme de  'O Alquimista' é Harvey Weinstein. Tivemos uma conversa muito longa sobre como ele deve ser, e como ele não deve ser. Afinal é o filme dele. É o meu livro, mas é o filme dele."¹

Já 'A Bruxa de Portobello' foi usado como material para a competição de filmes para a web 'The Experimental Witch', realizada em 2008 pelo próprio Paulo, e que será lançado em forma de longa metragem em Outubro no Festival de Roma.

Na televisão brasileira, 'Brida' foi adaptado para o formato de novela por Jaime Camargo, Angélica Lopes & Sônia Mota em 1998, para a extinta Rede Manchete.

No cinema nacional, Paulo Coelho é creditado como argumentista e roteirista do musical de Pedro Carlos Rovai 'Amante Latino', de 1979, com Sidney Magal, mas diz que não participou do roteiro do filme: "Escrevi a sinopse. Leram, me agradeceram e fizeram o roteiro - sem ter muito a ver com a sinopse. Talvez tenham colocado o meu nome por gentileza."² Em teatro, além de ter sido ator nos anos 60, criou algumas peças de vanguarda de pouca expressividade.

Paulo Coelho é o primeiro autor de renome internacional a apoiar ativamente a distribuição on-line gratuita de sua obra. Alguns de seus livros podem ser lidos em 'pdf' no Site Oficial do autor, e várias versões piratas que circulam na web podem ser acessadas através da seção Pirate Coelho em seu blog.

O texto integral do livro 'Veronika Decide Morrer' pode ser lido aqui.

Fernando Marés de Souza
Roteiro de Cinema, roteirodecinema.com.br

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Mckee não vem ao Brasil em 2009 mas estará na Argentina e em Portugal

Guru de roteiro e autor de 'Story' ministra seminário em Buenos Aires no começo de Outubro e em Lisboa meados de Novembro.

Há alguns meses foi anunciado o Seminário Brasil Story, com Robert Mckee, que seria realizado em São Paulo em Setembro deste ano. Mas apesar de ter angariado apoios importantes - como da AR - Associação de Roteiristas, da USP, da Rede Globo e do governo do Estado de São Paulo - o evento foi adiado para 2010.

Porém, as datas do Argentina Story permanecem as mesmas, dias 01, 02, 03 e 04 de Outubro de 2009 no Auditório Belgrano em Buenos Aires, uma boa oportunidade para quem tem pressa em assistir o mais famoso palestrante internacional de roteiro e narrativa cinematográfica, imortalizado no personagem do filme Adaptação, de Charlie Kaufmann e Spike Jonze. Ontem o canal de Mckee no Youtube divulgou vídeo promocional do evento:



Em Novembro Mckee estará em Portugal, dias 13, 14 e 15, no Tea­tro Aberto em Lisboa, para apre­sen­tar os Semi­ná­rios Genre Thril­ler, Genre Comedy e Genre Love Story. Os seminários de Gênero também acontecem em Maio do ano que vem em Santiago do Chile.

Os cursos de Mckee na América Latina são produzidos pelos chilenos Patricio Lynch e Mario Velasco.


Robert Mckee - discípulo de John Howard Lawson e Kenneth Rowe - há mais de quinze anos ministra o já lendário seminário e é autor do livro STORY - Substância, Estrutura, Estilo e os Princípios da Escrita de Roteiro, publicado no Brasil pela Editora Arte e Letra.
STORY - Substância, Estrutura, Estilo e os Princípios da Escrita de Roteiro, de Robert Mckee. Arte & Letra, Curitiba, 2007 | ISBN 9788560499007 | Brochura, 24 x 18 cm. | 432 pág.
Título Original: Story - Substance, Structure, Style and The Principles of Screenwriting | Tradução de Chico Marés

Em breve irei publicar aqui a matéria sobre o Seminário que aconteceu em Maio passado no Chile, que tive a oportunidade de participar.

Fernando Marés de Souza
Roteiro de Cinema, roteirodecinema.com.br

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Bruckheimer compra direitos de conto publicado na internet

O produtor Jerry Bruckheimer leu o conto SHAKE, que Derek Haas publicou no site Popcornfiction, e decidiu comprar os direitos e contratar Haas para expandi-lo em um roteiro de longa-metragem. O site foi criado recentemente para roteiristas mostrarem histórias curtas.

Especula-se que o valor pago por Bruckheimer chegue aos milhões de dólares. O conto narra a estória de um agente do FBI que enquanto persegue um assassino, começa a perder controle do próprio corpo. Haas é roteirista do filme 'Procurado' e do remake '3:10 to Yuma' junto com seu parceiro habitual Michael Brandt.


Após a compra o conto foi retirado do site, mas até a publicação desta matéria ainda podia ser lido através do Cachê do Google.

Fernando Marés de Souza
Roteiro de Cinema, roteirodecinema.com.br

FONTE: TheHollywoodReporter

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Livros consagrados sobre Roteiro saem em novas edições

Obras de Doc Comparato, Syd Field e Newton Cannito & Leandro Saraiva ganham reedições neste último semestre.

ROTEIRO - OS FUNDAMENTOS DO ROTEIRISMO, de Syd Field

Apesar do título ter sido lançado anteriormente no Brasil como "Manual do Roteiro", este é um outro texto, pois é baseado numa versão revisada, atualizada e ampliada, publicada nos Estados Unidos em 2005. O antigo, da Objetiva, era baseado em texto 82. Esta nova versão tem 110 páginas a mais. A obra de Syd Field, que apresenta a estrutura em três atos com seus pontos de virada, é o livro sobre roteiro mais lido no mundo.

ARTE & LETRA , Curitiba, 2009
ISBN 9788560499175 | Brochura, 14 x
21 cm. | 332 pág.
Tradução de Alice Leal | Capa de Ricardo Humberto
Título original: Screenplay - The Foundations of Screenwriting

DA CRIAÇÃO AO ROTEIRO - TEORIA E PRÁTICA, de Doc Comparato


Lançado em 1992, originalmente na Espanha, e anteriormente publicado pela Rocco no Brasil, 'Da Criação ao Roteiro' já foi editados em dezenas de línguas. Revisado, atualizado e ampliado, agora traz um capítulo inteiro sobre novas mídias. Estará no mercado a partir da segunda quinzena de setembro.

SUMMUS, São Paulo, 2009
ISBN 9788532305404 | Brochura, 17 x 24 cm. | 496 pág.



MANUAL DE ROTEIRO
, de Newton Cannito e Leandro Saraiva

O simpático e eficiente Manuel, primo pobre dos Manuais de Roteiro, criado a partir do Workshop de Cidade dos Homens, ganha capa nova e versão atualizada e revisada pela editora original, Conrad.

CONRAD, São Paulo, 2009
ISBN8576160544| Brochura, 16 x 23 cm. | 240 pág.


Para informações sobre como comprar os títulos e para outros livros, visite a seção de LIVROS do portal.

Fernando Marés de Souza
Roteiro de Cinema, roteirodecinema.com.br

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Novos projetos de Roteiristas em Hollywood

David Mamet assina Anne Frank, David Koepp adapta romance póstumo de Michael Crichton e Akiva Goldsman produz novo Quarteto Fantástico.

O Diário de Anne Frank

O dramaturgo, roteirista, teórico, diretor e vencedor do Pulitzer DAVID MAMET está trabalhando no roteiro e irá dirigir a adaptação cinematográfica de O DIÁRIO DE ANNE FRANK, hitstória real da adolescente judia obrigada a viver escondida dos nazistas durante o Holocausto. O projeto ainda está no estágio de Tratamento e Escaleta, sem previsão de estréia. A produção é de Andrew Braunsberg para a Walt Disney Pictures.

Piratas de Michael Crichton

Já a Dreamworks veio a público dizer que comprou os direitos de 'Pirate Latitudes', romance póstumo inédito do escritor MICHAEL CRICHTON, de 'Jurassic Park', para Steven Spielberg produzir e talvez dirigir. A adaptação ficará a cargo de DAVID KOEPP, o mesmo de 'Parque dos Dinossauros' e 'O Mundo Perdido'.

Crichton
estava trabalhando no manuscrito quando morreu em Novembro do ano passado. O romance será publicado pela HarperCollins no final do ano. A estória se passa em 1665 e narra a aventura de piratas que se infiltram em Port Royal para saquear um galeão espanhol cheio de tesouros. Na coletiva, Spielberg chamou Crichton de "um dos nossos maiores contadores de histórias" e Koepp disse que a chance de trabalhar em uma terceira adaptação da obra de Crichton "parece um sonho."

Quarteto Fantástico

No mesmo dia que a Disney anunciou a compra da Marvel, a 20th Century Fox divulgou que o roteirista e produtor AKIVA GOLDSMAN será o responsável por dar um "reboot" na franquia 'QUARTETO FANTÁSTICO', comprada da Marvel para exploração eterna quando a editora andava em dificuldades financeiras. Para escrever o novo filme da série, Goldsman chamou MICHAEL GREEN, iniciante em roteiro para cinema mas com créditos em séries como 'Heroes' e 'Smalville', além de ser roteirista do inédito 'Lanterna Verde', anunciado para 2011.


Rápidas

O diretor Sam Mendes, de Beleza Americana, recrutou CHRISTOPHER HAMPTON para adaptar 'NETHERLAND', romance que se passa na Nova Iorque pós 11 de setembro cujos direitos pertencem a Oprah Winfrey.

O jovem MATT VENNE foi contratado para escrever a seqüencia de 'ESPELHO DO MEDO', fracasso de bilheteria baseado na franquia coreana 'Geoul sokeuro'. Venne adaptou Stephen King no inédito 'Bag of Bones'.

Columbia contratou o novato Peter Craig roteirista para Bad Boys 3.


Fernando Marés de Souza
Roteiro de Cinema, roteirodecinema.com.br

FONTES: variety | screendaily | omelete | diario.iol | cinepop | reuters | IMDBPro

Blog de Notícias do Roteiro de Cinema é lançado

Bem vindo ao Blog de Notícias do Roteiro de Cinema.

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